domingo, 20 de abril de 2025

A ÚNICA SOLUÇÃO PARA A EPIDEMIA

Uma família assiste ao noticiário na sala.

Repórter – Uma grande epidemia assolou o mundo. Ainda não se sabe do que se trata, o que se sabe é que já morreram milhares de pessoas.

Pai – Ah! Já viram uma coisa destas? Só espero que não nos bata à porta!

O repórter continua.

Repórter – Não há vacina para esta epidemia, no entanto a população mundial está a ser convocada para fazer testes. Procura-se um dador.

Filho - Um dador? Mas do que será que se trata?

Toca o telefone

Pai – Estou? Sim, é o próprio. Fazer testes? Nós todos? Bom, se não há outra hipótese… Pois, compreendo. Certo, amanhã às 10h. Obrigado.

Mãe - Quem era?

Pai – Era o delegado de saúde. Parece que é mesmo verdade, estão a convocar toda a população para fazer testes. Vêm cá a casa amanhã às 10h para ver se somos dadores compatíveis para acabar com esta epidemia.

Filho – Mas já se sabe o que é isto? O que precisam de nós? Pai – Não me disseram mais nada, temos que esperar.

Continuam a ver as notícias

Repórter – Esta epidemia é algo que nunca se viu antes, muito pior que o Covid-19. A doença ataca todo o corpo. Os primeiros sintomas são febre. Depois a pessoa começa a perder os movimentos, deixa de poder andar ou comer. Quando o estado pior, e estamos a falar em apenas algumas horas, a pessoa começa a não conseguir comer e perde a visão. Por fim, o oxigénio começa a escassear e o coração pára.

Estúdio – É terrível. Estamos estupefatos aqui no estúdio com o que acabas de nos relatar. Diz-nos, já se sabe que tipo de antídoto é necessário para a cura?

Repórter – Segundo os estudos já efetuados, a única solução é encontrar-se um dador compatível. Esse dador tem que ter um certo tipo de sangue, raríssimo, pelo que ouvimos e um coração com certas características que ainda não nos foram reveladas.

Estúdio - Parece-me bastante complexo. E esse dador, já foi encontrado?

Repórter – Não, ainda não temos conhecimento de um dador compatível, apesar dos esforços mundiais que têm sido feitos esse sentido.

Temos apenas um dado muito relevante: é que para salvar toda a humanidade desta epidemia, esse dador terá que perder a sua vida.

Estúdio – Então parece-me que não será fácil encontrar um dador, correto?

Repórter – Sim, correto. Aliás, eu próprio já fiz os testes e não sou compatível. A pessoa compatível poderá ou não aceitar esta missão. Confesso que para mim seria muito difícil fazê-lo. Creio que não conseguiria. Nem eu, muito menos um filho meu. Não teria essa ousadia.

Estúdio – Exato, compreendo a tua confidência. Quem teria a coragem de dar a própria vida para salvar a humanidade?

Pai – Esta epidemia é algo nunca antes visto. E a solução é devastadora. Não conseguiria fazê-lo, nem ver nenhum dos meus familiares nessa situação.

No dia seguinte…

Tocam à campainha. O pai abre a porta. É o pessoal que vem fazer a recolha das análises. Fazem as análises.

Analista – Daqui a algumas horas vamos saber se algum dos senhores é compatível. Confesso que a esperança se está a desvanecer. Não sei se realmente existe alguém que o possa fazer por todos nós.

Bom, desejo-vos sorte, de uma forma ou de outra.

Mais tarde…

A vizinha toca à campainha.

Vizinha – Ai D. Manuela, não queira saber, lá em casa já estão todos com os primeiros sintomas, e que se saiba ainda não existe um dador! Vamos todos morrer!

Mãe – Pois é D. Joana, esta epidemia apanhou-nos a todos de surpresa. A senhora se calhar não havia de sair de casa...

Vizinha – Espero bem que apareça um dador rapidamente. Um dador da sua própria vida. Será que existe alguém?

Ambas encolhem os ombros e despedem-se.

A mãe fecha a porta e diz para a família:

Mãe – Então a D. Joana com toda a gente doente em casa e vem para aqui propagar a epidemia! Nunca tal! Ao menos punha uma máscara!

Pai – Ou telefonava, não é?

Filho – Ou mandava um áudio no whatsapp. Ou um vídeo para a gente ver o Sr. Antunes sem movimentos.

Mãe – A sério, filho? Isso já é o prato do dia, o Sr. Antunes sem fazer nada! (ri-se)

Pai – Já dos filhos não se pode dizer o mesmo! E que garotos mal educados, sempre a fazerem disparates! E falam muito aaaalto….. ui!

Filho – Olha, agora vamos deixar de os ouvir. Afinal a epidemia não é tão má assim.

A mãe volta a sentar-se no sofá com a família.

Mãe – Mas será que alguém aceitaria morrer por pessoas assim?

O pai liga novamente a TV.

Repórter – Segundo as últimas informações que nos chegam, a população mundial já fes os testes necessários para se saber se existe algum dador compatível.

Estúdio – E já se sabe se existe?

Repórter – Infelizmente não há ninguém que possa salvar a humanidade deste mal terrível. Nenhum humano tem o que é preciso para isso, por isso todos estamos condenados. Estúdio – As notícias que nos trazes são devastadoras. Parece-nos que a pouco e pouco, o mundo como o conhecemos, deixará de existir. (o jornalista no estúdio mostra-se muito consternado) Estúdio – Teremos que interromper a emissão.

Música do telejornal.

Narração:

A epidemia do pecado veio assolar a humanidade.

O repórter dizia inicialmente que o dador compatível teria que ter um certo tipo de sangue e um coração com certas características.

O único sangue com poder para acabar com o pecado é o sangue de Jesus e o coração com as características certas é o coração de Jesus - um coração com um amor incompreensível ao entendimento humano.

No mundo não há um único ser que possa salvar a humanidade, mas Jesus disse: Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância (João 10:10).

Jesus podia ter-nos deixado morrer, mas Ele decidiu entregar-se por nós.

Por causa do seu sacrifício na cruz do calvário nós temos vida: a vida eterna!

Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu único filho, para que todo aquele que nele crê, não se perca, mas tenha a vida eterna. João 3:16.